quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Vento

Em manhãs solarengas
Passeias na tua calma,
Trazendo o sabor da tua brisa
Aos amantes enamorados, acalentando a sua alma.

Conselheiro de todas as horas,
Todos procuram o teu sopro
Que trás calma,
À alma e ao corpo.

Na noite sombria,
Todos te afastam,
Caminhas só por entre os arvoredos
Lamentando os que te detestam.

Enfureces a tua natureza
Deixando um rasto sem fim
Ferindo a tua essência
No que resta de ti.

Vento que tudo percorres,
Tomando a forma do que encontras,
Espreitando cada canto e recanto
Sem saber realmente quem és!

Assim sou eu…





Photo by a.m