terça-feira, 30 de setembro de 2008


Surges bela como uma deusa
no teu negro profundo e triste,
iluminando a escuridão por onde passas
com o teu brilho inigualável.
A tua face carregada esconde um mundo secreto de pensamentos inatingíveis,
revelados em pequenos fragmentos deixados para trás.
São nesses fragmentos que encontro o meu refúgio,
Onde me revejo sem ser,
Me transformo em mim, nas incertezas que sou…
E assim continuo, procurando cada bocadinho teu,
na esperança que vivas um sonho partilhado,
que eu jamais posso viver.

a ti, que não me (re)conheces
Photo by a.m